Pequenas empresas com produto inovador ganham apoio para dar a largada
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Maira Vieira/Estadão |
O presidente da Wayra, Carlos Pessoa (de preto), junto com o grupo de empresários que iniciou o ano
Em breve, os pecuaristas poderão monitorar seus rebanhos à distância,
usando um aplicativo para dispositivo móvel. O produto criado pela Bov
Control, estará disponível no mercado a partir de março, diz Danilo
Leão, um dos sócios da empresa. O projeto é um dos cinco que serão
incubados nos próximos dez meses pela Academia Wayra, uma aceleradora
criada pela Telefônica para dar apoio financeiro e de gestão às empresas
nascentes, preparando-as para receber investimentos.
“Nosso foco, neste início de trabalho na Academia, é
desenvolver o produto para Android, que é o sistema operacional móvel
mais barato e o que mais cresce no mercado.” Leão diz que o lançamento
do produto será feito em parceria com a Vivo. “Vamos aproveitar o
know-how da Telefônica para desenvolver ações de marketing para
massificar o uso do aplicativo entre os produtores rurais de todo o
Brasil.”
::: Estadão PME nas redes sociais :::
A ProDeaf é outra startup que será acelerada de janeiro a
outubro. O projeto nasceu em Recife (PE), onde residem os três sócios
que desenvolveram uma tecnologia de acessibilidade para surdos. A
ferramenta traduz qualquer texto digital escrito em português para a
Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).
A ideia do produto surgiu depois que os sócios ficaram amigos
de Marcelo, um rapaz surdo que cursou com eles o mestrado de computação
na Universidade Federal de Pernambuco. “Ele ia à aula com um interprete
de Libras. Quando começamos a ter contato com ele, descobrimos a grande
dificuldade enfrentada por surdos para fazer coisas rotineiras como
pegar um ônibus, ou fazer um pedido no restaurante, porque existe uma
barreira de comunicação entre surdos e ouvintes”, conta João Paulo
Oliveira, um dos coproprietários.
De acordo com Oliveira, para deficientes auditivos, o
português é uma segunda língua e eles têm dificuldade para aprendê-la,
por isso acabam segregados. “Nos interessamos pelo tema e fizemos um
protótipo de uma ferramenta que pudesse transmitir a comunicação entre
surdos e ouvintes traduzindo em tempo real de português para libras e
vice-versa.”
O empresário diz que a solução, que já está em operação, é
para acessibilidade digital e para vídeo. “Temos outras correntes que
são aplicativos para celular. Por meio deles, uma pessoa pode falar um
texto e ele ser traduzido para Libras. Essa ferramenta será lançada nos
próximos meses e será gratuita para o usuário final, porque o modelo de
negócio é baseado no apoio de empresas.” Eles esperam que, na Academia
Wayra, ProDeaf ganhe escala e chegue a 10 milhões de surdos residentes
no Brasil.
Já os empresários Edgar Faciola e Flávio Maeda criaram a rede
social Proprietário Direto, voltada para o mercado imobiliário, com o
objetivo de conectar pessoas que estão em busca de imóvel com
proprietários que desejam vender esse bem. “Agora, estamos expandindo a
plataforma, porque percebemos que ela também pode funcionar como um
canal de vendas para os corretores”, diz Faciola.
O empresário conta que a receita é obtida por meio da
inserção de oferta de imóveis na plataforma e da cobrança de uma taxa de
profissionais que divulgam seus serviços na rede, como arquitetos,
corretores, engenheiros etc. “Na incubadora poderemos contar, entre
outras coisas, com sua rede de networking para conquistar novas
parcerias estratégicas.”
Audiência. Outra novidade apoiada pela Wayra é a plataforma
que analisa o perfil e o comportamento da audiência de vídeos. “O
serviço foi criado para ajudar quem publica vídeo na internet a aumentar
sua audiência. Com base nessas informações, eles podem monetizar melhor
os vídeos”, diz Daniel Uchôa, sócio da Overmedia Cast.
Uchôa conta que a empresa mantém parceria com o site Videolog e
monitora cerca de 6 milhões de visitas por mês, entre 800 mil usuários
que publicam vídeo. “A Wayra veio no momento certo, depois de validarmos
o produto dentro do Videolog. Agora, identificaremos plataformas de
vídeo de outros países que têm essa demanda. A partir deste mês, vamos
mudar nossa base de operações para Londres, onde usaremos as instalações
da Wayra para buscar novos clientes.”
Também apoiada pela aceleradora, a rede social Gengibre criou
um tipo de Twitter voltado ao público que usa celulares de baixo custo.
“Assim, se a pessoa seguir uma personalidade, como se faz no Twitter,
poderá ouvir as mensagens de seu ídolo, por exemplo”, diz Mário
Nogueira, um dos proprietários.
Ele afirma que existem 260 milhões de celulares em uso no Brasil
e 81% deles são do tipo que não navega na internet. “Para esse público,
criamos uma forma de acessar o serviço e postar mensagem de áudio
usando a rede de voz.” A ferramenta e deverá ser lançada em seis meses.
Estadão
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