domingo, 30 de dezembro de 2012

Instagram - O ano do Filtro

2012 foi mesmo o ano do Instagram. A rede mudou padrões nos negócios e na relação das pessoas com a web 





SÃO PAULO – Se 2012 tivesse uma cor, seria um tom amarelado e antigo. O ano poderia ser relembrado em imagens ensolaradas, fotos de praças e praias, pratos de comida, gatos e unhas recém-pintadas. Retratos cotidianos em que as pessoas aprenderam a enxergar beleza por causa do Instagram.



A rede pensada para celulares apareceu em outubro de 2010. Era restrita a iPhones, o que a transformou em um clube fechado. Foi só em 3 de abril ( de 2012) que a rede lançou um aplicativo para Android.


O sucesso foi instantâneo: em 24 horas, foram 1 milhão de downloads. E, seis dias depois (e uma média de 1 milhão de usuários a mais por dia), a rede foi comprada pelo Facebook em um acordo de US$ 1 bilhão. A empresa foi do zero para os nove zeros em um ano e meio.


Em setembro, a rede social atingiu 100 milhões de usuários que aprenderam rápido sua linguagem visual e subjetiva. O Instagram é um dos responsáveis por incentivar os usuários a permanecerem conectados o tempo todo. Ele é o lugar para compartilhar fotos na hora, de onde estiver. O Instagram fez muita gente educar o olhar para cenas “instagramáveis”.


Ao ser comprado pelo Facebook, o Instagram criou perfis visíveis na web, mas suas características permaneceram. Por isso o anúncio da mudança em seus termos de uso, há duas semanas, causou comoção. Primeiro: os tentáculos de publicidade do Facebook chegariam ao oásis do Instagram? Segundo: a rede poderia vender as fotos dos usuários? Muitos anunciaram que sairiam da rede. A debandada fez o cofundador se desculpar. “Foi nosso erro a linguagem confusa”, escreveu Kevin Systrom.


O Instagram se popularizou, mas ainda tem um quê de clubinho. Poucos de nossos pais ou tios estão ali. Não há anúncios. Lá as pessoas falam menos. Toda a interação é simples: dois cliques na tela e a foto está curtida. Os comentários são curtos. O Instagram está mudando a forma de as pessoas se relacionarem com o celular – e com as cenas ao redor. Se 2012 fosse revisto apenas pelas fotos postadas por seus usuários, o ano pareceria mais bonito.


INSTAGRAM - The Musical 

 

 

Вокруг Интернетов : Фотокамера от Instagram

Em torno da Internet: Câmera no Instagram


 

sábado, 29 de dezembro de 2012

Educação e competitividade da indústria



GLAUCO  JOSÉ CÔRTE É PRESIDENTE DO SISTEMA FIESC

Jornal  O Estado de S.Paulo Economia

29 de dezembro de 2012 | 2h 04

Há ocasiões em que a opulência econômica e a euforia a ela associada escondem problemas estruturais que levam à interrupção da bonança. Aconteceu nos países desenvolvidos, que viveram um longo ciclo de crescimento até estourar a crise de 2008, provocada pela fragilidade do sistema financeiro - conhecida, porém negligenciada. No Brasil, escapamos do pior graças à solidez econômica, ao incentivo à demanda e à incorporação de milhões de pessoas ao mercado de trabalho. Seduzidos com os bons resultados econômicos dos últimos anos, também negligenciamos graves problemas estruturais, como a baixa qualidade da educação. Por isso, a continuidade do crescimento está ameaçada.

Daqui para a frente, o avanço de nossa economia estará associado ao aumento da produtividade, pois o contingente de trabalhadores começa a ficar limitado, assim como o espaço para expandir o crédito e aumentar os salários. A indústria brasileira enfrenta dificuldades para competir com seus concorrentes, que têm menores custos de produção e são beneficiados pelo câmbio. Para melhorar a competitividade, precisamos de trabalhadores que produzam mais riqueza. O norte-americano gera, em média, cinco vezes mais riqueza do que o brasileiro. A baixa qualidade da educação básica e a falta de formação profissional são as principais barreiras ao aumento da produtividade. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que quase 70% das indústrias enfrentam problemas decorrentes do despreparo dos trabalhadores. Em Santa Catarina temos o quarto maior parque industrial brasileiro e a segunda posição no ranking da qualidade da educação do País (Pisa 2009). Mas mais de metade dos trabalhadores do setor não tem escolaridade básica completa. Diante da complexidade da indústria moderna, ao menos 85% dos colaboradores deveriam ter o ensino médio completo ou formação superior.

Um modo de ganhar produtividade é automatizar a produção, mas a operação de máquinas modernas requer pessoal qualificado, capaz de compreender seus manuais. A implantação de sistemas de gestão complexos exige visão sistêmica. Raciocínio semelhante vale para a busca por inovações de produtos e processos. A própria obtenção da qualificação é limitada pelo baixo nível do ensino básico. Escolas profissionalizantes, como o Senai, gastam tempo precioso ministrando noções básicas de Matemática e Língua Portuguesa em seus cursos técnicos.

Já passou da hora de fazermos o dever de casa, para usufruir de um novo ciclo de crescimento sustentável. Para isso, a educação deve ser tratada como tema estratégico pelo poder público, como fez, aliás, o governo federal com a instituição do Pronatec. É preciso, também, repensar o modelo educacional do País, para alinhá-lo a um verdadeiro projeto de desenvolvimento. O resultado não será apenas econômico, mas também social, com o aumento da renda da população.

As soluções não dependem apenas dos esforços do poder público, ainda que seja dele a responsabilidade maior. Por isso, o Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) lançou o movimento "A Indústria pela Educação", com o qual passou a proporcionar cerca de 800 mil vagas em educação profissional, continuada e básica, dentre outras modalidades, entre 2012 e 2014. De início, 500 empresas já firmaram adesão, comprometendo-se a facilitar o acesso de seus trabalhadores aos cursos oferecidos. O movimento busca difundir o conceito de que a elevação da qualificação do trabalhador é um fator que pode ser controlado pela própria empresa, porque diz respeito às suas estratégias de competitividade e à gestão de riscos inerentes aos negócios. A iniciativa está em sintonia com a CNI e será vigorosamente intensificada nos próximos dois anos

Segundo Ian Morris, professor de Stanford, "cada era é abastecida pelas ideias das quais necessita". A ideia de que chegou a vez de qualificar a educação brasileira parece que, finalmente, se tornou uma prioridade.


Sistema FIESC presta homenagem aos vencedores do Inova 

 

Entrevista Glauco Côrte - Presidente da FIESC 

 

 

Tablets e e-readers mudam hábitos de leitura nos EUA

Início do conteúdoParcela dos americanos que leem livros digitais subiu de 16% para 23%, enquanto os leitores de livros impressos caíram de 72% para 67%

Transformação. Aparelhos como o kindle ajudam a a mudar a forma como os Norte Americanos leem


CECILIA KANG, THE WASHINGTON POST -

O Estado de S.Paulo  impresso 29 dez 2012 B 10


A obsessão dos Estados Unidos pelos tablets começa a provocar um aumento da leitura de livros eletrônicos, mostra uma recente pesquisa, uma tendência que deverá reduzir o apelo dos livros impressos e abalar o negócio secular das editoras.


A parcela de americanos que leem livros digitais aumentou de 16% para 23%, enquanto o número de adultos que leem livros impressos caiu de 72% para 67%, de acordo com os dados de um estudo divulgado na quinta-feira pela Pew Internet & American Life Project.


A rápida e dramática mudança dos hábitos de leitura foi produzida pelo aumento da popularidade dos tablets e dos aparelhos para leitura, que foram adquiridos por um terço da população americana até este momento.


Os tablets - uma categoria criada pela Apple há apenas dois anos - ultrapassaram os leitores eletrônicos, como o Nook, da Barnes & Noble, ou o Kindle, da Amazon, segundo a Pew. Um em cada quatro livros eletrônicos está sendo lido num tablet, em comparação com um em cada dez, no ano passado.


"Ainda não chegamos a este ponto, mas podemos imaginar que a experiência com livros no futuro será drasticamente diferente do que é hoje", disse Lee Rainie, diretor da Pew Internet & American Life Project. "Será uma experiência multimídia, extremamente socializada e talvez implique até uma ampla colaboração." Os tablets, como o iPad, foram vendidos a um ritmo recorde tratando-se de um novo hardware, e o apetite dos consumidores por estes gadgets não dá sinais de se reduzir.


Outras companhias, que tentam abocanhar a fatia de mercado da Apple, trataram de lançar rapidamente ofertas mais baratas, como os tablets Nexus, do Google, e o Kindle Fire, da Amazon.


As vendas tornaram a leitura digital uma tendência dos negócios totalmente peculiar este ano, dizem os analistas. A IDC, empresa de pesquisa na área de tecnologia, elevou suas previsões de vendas dos tablets para 122,3 milhões para este ano, afirmando que a demanda de aparelhos de computação móveis foi muito maior do que o previsto.


Editoras. A evolução para os livros eletrônicos começa a afetar a economia das editoras de livros modernos. A Borders, gigante das livrarias, faliu no ano passado por não conseguir manter o custo de suas lojas físicas. Ao mesmo tempo, a Barnes & Noble luta para permanecer concorrendo no mercado com o seu Nook.


Até o momento, as editoras se beneficiaram com as vendas de livros eletrônicos. Elas conseguem margens de lucro maiores com os livros digitais porque estes não precisam ser impressos nem distribuídos. Uma vez baixados, muitos títulos podem ser compartilhados e guardados de forma permanente.


Mas o fenômeno do livro eletrônico também concentrou o poder de fixação dos preços nas mãos de um número menor ainda de varejistas.


Neste campo, as vendas são dominadas pela Amazon. 

No início deste ano, algumas grandes editoras de livros e a Apple foram acusadas de conluio para elevar os preços dos títulos digitais.


A maior parte dessas companhias optou por acordos extrajudiciais, embora a Apple e a Macmillan tenham prometido contestar as acusações. 


Os especialistas não acreditam que os livros digitais superarão as páginas impressas. Os livros físicos se prestam mais para presentes, e fotografias e imagens ficam melhor no papel do que na tinta digital, na opinião de Jeremy Greenfield, diretor editorial da Digital Book World.


Mas os livros eletrônicos acabarão talvez se tornando a maneira mais comum de ler livros, particularmente porque as escolas começaram a adotar os tablets, dizem os especialistas.


Um grande número de escolas públicas e privadas adotou programas que colocam tablets nas mãos de crianças em idade pré-escolar. As editoras de livros de texto fizeram parcerias com a Apple e outras fabricantes de aparelhos para colocar mapas, livros de história e revistas de palavras cruzadas nos aplicativos. Cresce o número de bibliotecas que oferecem títulos digitais que podem emprestados, segundo a Pew.


A leitura eletrônica está sendo adotada muito mais rapidamente por adultos ricos, brancos e negros, do que por hispânicos, americanos mais pobres e com um grau de escolaridade menor, disse a pesquisa, destacando uma crescente discrepância em matéria de renda entre os leitores de livros eletrônicos e os que dependem dos impressos.


E quanto leem os americanos? Segundo a Pew, pessoas a partir dos 16 anos leram em média seis livros - digitais ou de papel - no ano passado.

Para a sua pesquisa, a Pew entrevistou por telefone 2.252 pessoas com mais de 16 anos.


1.Os tablets, como o iPad, e e-readers, como o Kindle, já foram adquiridos por cerca de um terço da população americana, o que deu impulso aos livros digitais.


2. Os tablets ganham cada vez mais importância nesse cenário: um em cada quatro livros eletrônicos já está sendo lido em um tablet. No ano passado, essa proporção era de um para cada dez.


Análise de Produto - Amazon Kindle Fire - Tecmundo 

 

Kindle 4 5 Amazon Brasil - Ponto Frio Nacional Brasileiro 

 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Smartphones devem ter queda no preço



Início do conteúdo

28 de dezembro de 2012 | 2h 07 Pagina B9

O preço dos smartphones poderá cair perto de 10% para o consumidor no ano que vem, quando a presidente Dilma Rousseff assinar decreto regulamentando uma medida aprovada pelo Congresso que retira a incidência de tributos federais sobre os aparelhos. A assinatura do documento depende da conclusão de uma discussão dentro do governo sobre quais modelos serão beneficiados: os que custam até R$ 1 mil ou até R$ 2 mil. Em ambos os casos, a medida vale para os produtos de fabricação nacional.


Se a escolha recair sobre os modelos mais baratos, como defende o Ministério das Comunicações, o governo deixará de arrecadar R$ 400 milhões ao ano. "Mas isso é só uma estimativa, porque não sabemos como será o comportamento das vendas", observou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

As empresas de telecomunicações deverão ser beneficiadas com outra medida: a desoneração tributária da instalação de redes de fibras ópticas. O decreto está pronto, mas ficou pendente justamente por causa do elevado custo tributário. A renúncia de receita é da ordem de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões num prazo de cinco anos. 

Se os cortes de tributos federais caminham bem, o mesmo não se pode dizer em relação ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o principal tributo estadual. Bernardo queria negociar a redução dele, mas não houve espaço. Pelo contrário, os secretários estaduais de Fazenda começaram a analisar uma proposta para elevar a tributação sobre serviços de TV paga. 

L.A.O. e A.W.

Governo estuda subsídio para a compra de aparelhos de TV digital

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o governo precisa encontrar um meio para acelerar o processo de digitalização da TV no Brasil

 


Sexta, 28 de Dezembro de 2012 

Lu Aiko Otta e Anne Warth 



O governo vai universalizar a televisão digital, nem que tenha de pagar por isso. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, está em análise a possibilidade de conceder subsídios para que as famílias possam adquirir aparelhos digitais ou conversores (set-top box), e assim permitir que as transmissões pelo sistema antigo, o analógico, deixem de ocorrer. 

"Precisamos acelerar a digitalização, e se não houver uma ação forte do governo, a meta de 2016 vai atrasar", disse Bernardo, em entrevista ao Estado. O estímulo para que famílias modernizem seus equipamentos de TV não é inédito. Nos Estados Unidos, por exemplo, o governo chegou a distribuir aparelhos quando decidiu utilizar apenas a TV digital. "E lá, a TV aberta nem é tão importante quanto no Brasil", observou o ministro.

O governo também estuda medidas de incentivo para que as emissoras acelerem a digitalização. "Vamos precisar de medidas fortes", disse Bernardo, sem antecipar o que será feito. O problema está nos cerca de 500 municípios que utilizam a frequência de 700 megahertz (MHz), e que concentram perto de 80% da população brasileira. O governo quer que eles transmitam apenas sinais digitais, o que abriria espaço para licitar a faixa para a banda larga móvel de quarta geração (4G).

Essa é apenas uma das mudanças tecnológicas em curso que, na visão do ministro, ajudarão a elevar os investimentos do setor em 2013. Num momento em que despertar o "espírito animal" do empresariado é prioridade da presidente Dilma Rousseff, Bernardo avalia que o setor de telecomunicações deu uma contribuição importante.

As empresas investiram de 12% a 13% mais em 2012 do que no ano passado, e é possível que o volume chegue perto de R$ 25 bilhões. Se confirmada essa cifra, será batido o recorde de 2001, ano de privatizações, quando os investimentos chegaram a R$ 24,2 bilhões.

Outro setor que vai "bombar" investimentos no ano que vem é o que utiliza comunicação máquina a máquina. São serviços como monitoramento de veículos e câmeras de segurança por chip, que deverão decolar porque o Congresso Nacional aprovou recentemente a desoneração tributária das ligações entre chip e central. Falta a edição de um decreto, que deverá ficar pronto no primeiro trimestre de 2013.

Haverá investimentos fortes também na construção da infraestrutura para a telefonia 4G. A meta é que o serviço seja oferecido no ano que vem nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, mas a expectativa é que ele chegue a sete ou oito capitais, incluindo São Paulo.

Concorrência. O serviço 4G exigirá a instalação de um grande número de antenas, cujo custo é elevado. Ao contrário do que acontece atualmente, a infraestrutura será compartilhada entre as operadoras. O governo quer obrigar as empresas de telecomunicações a repartir a infraestrutura também nos demais serviços. O assunto é polêmico e há empresas "rangendo os dentes", comentou.

O decreto abrirá espaço para mais concorrência. Hoje, uma distribuidora de energia, por exemplo, pode vender para as empresas de telecomunicações a possibilidade de utilizar seus postes para passar fios. Mas, como não há parâmetro, o custo varia de R$ 1,50 a R$ 12,00 por poste. 

Essa flexibilidade de preços permite inibir a entrada de novos operadores. "Não é difícil para a empresa que já está lá fazer uma conversa e pedir para não deixar entrar mais ninguém", exemplificou Bernardo. "Nós vamos disciplinar isso, exigir um tratamento isonômico."

O decreto deverá também prever que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) deixe de cobrar direito de passagem para a instalação de fios e cabos nas margens das rodovias. Hoje, isso rende uma receita da ordem de R$ 200 milhões ao ano. "Estamos propondo que o Dnit não cobre mais, porque isso aumenta o custo." O Ministério dos Transportes já concordou, segundo informou o ministro.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Compra por smartphones dobra em 2012

As promessas do mercado de pagamento móvel têm estimulado a criação de empresas especializadas em compras via celular.

 

Jornal O Estado de São Paulo
Nayara Fraga
 

Fazer compras por meio de smartphones e tablets está se tornando uma prática mais comum no Brasil. Um levantamento da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico - camara-e.net -, que considera números fornecidos por grandes varejistas, revelou que as vendas originadas de dispositivos móveis dobraram entre janeiro e novembro de 2012. Elas responderam, em média, por 10% do total de compras realizadas online no mês passado, ante 5% do início do ano. 


O iPad foi o aparelho mais usado na hora da compra. Segundo o estudo, 51% das vendas partiram do tablet da Apple. Já o iPhone foi responsável por 20%, e outros aparelhos - entre eles os de sistema operacional Android -responderam por 29%. A pesquisa leva em conta as compras feitas nos sites das companhias ou nos aplicativos disponíveis para download nas lojas AppStore, no caso da Apple, e Google Play, no Android. 


O coordenador do Comitê de Varejo da camara-e.net, Fábio Pereira, diz que a adoção significativa de smartphones no País (hoje são cerca de 28 milhões de unidades, segundo a pesquisa Our Mobile Planet) contribui para esse cenário. “A venda por dispositivos móveis é uma tendência muito forte, até mais que o social commerce”, diz. 


Social commerce é o termo que define o comércio feito nas redes sociais. Nos últimos dois anos, muito se falou sobre a criação de lojas dentro do Facebook. Mas essa modalidade não tem se mostrado eficiente e esbarra na questão da resistência do usuário a iniciativas que fogem do intuito de socializar. Catorze companhias participaram do levantamento da camara-e.net, entre elas Americanas.com, Fnac, Livrarias Cultura e Saraiva, Nova Pontocom, Walmart e Magazine Luiza. 


Startups

As promessas do mercado de pagamento móvel têm estimulado a criação de empresas especializadas em compras via celular. Há startups brasileiras se concentrando no desenvolvimento de aplicativos semelhantes ao Square (aceito em lojas Starbucks, nos EUA) e aplicativos que permitem a compra por meio de códigos impressos em jornais, panfletos ou sites. Segundo a empresa de pesquisa Gartner, 10 milhões de pessoas farão compras por tablets e smartphones em 2013 na América Latina.

Impresso 27.12.2012 | Atualizado em 26.12.2012 - 19:34


Motorola RAZR i

 



Como comprar um smartphone?

 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

OZIRES SILVA

A História de Ozires Silva , fundador da Embraer 

 



Reitor da Unimonte. Engenheiro formado pelo ITA. Já ocupou a presidência de empresas como Embraer (onde também foi fundador), Petrobras e Varig. Também ocupou o Ministério da Infraestrutura. 


Coréia do Sul e Brasil já foram parecidos, 

por Ozires Silva

Crédito: Divulgação


Em 1960, os dois países eram típicas nações do mundo subdesenvolvido, atoladas em índices socioeconômicos diferenciados e bem mais baixos daqueles vistos em países que se distanciavam em progresso e desenvolvimento, e com taxas de analfabetismo bastante altas.

Suas economias produziam produtos baratos e primariamente fabricados. Importavam a imensa maioria dos produtos mais sofisticados, dos quais precisavam. Não fabricavam a maioria das máquinas que utilizavam para a produção dos bens essenciais para a sobrevivência do setor produtivo e da própria população.


Na época, a renda per capita coreana era a metade da do Brasil. Hoje, passados 40 anos, um abismo separa o Brasil da Coréia. O país do Sul da Ásia exibe uma economia ativa e capaz de triplicar de tamanho a cada década. Sua renda per capita cresceu 19 vezes desde os anos 60, e a sociedade atingiu um patamar de bem-estar invejável. Os coreanos praticamente erradicaram o analfabetismo e colocaram 82% dos jovens na universidade.


Já o Brasil mantém 13% de sua população na escuridão do analfabetismo e tem apenas 18% dos estudantes no ensino superior. Sua renda per capita é hoje menos da metade da coreana. Em suma, o Brasil ficou para trás e a Coréia largou em disparada. Por que isso aconteceu e, mais importante, como pôde ocorrer?


Todos os analistas são unânimes. A diferença veio do investimento ininterrupto, eficiente, objetivo e maciço na educação da população. Enquanto os asiáticos despejavam dinheiro nas escolas públicas de ensino fundamental e médio, sistemática e obstinadamente, o Brasil, embora a prioridade constitucional, sem projetos de longo prazo, aplicava os recursos para a área educacional de acordo com a preferência dos Governos politicamente orientados para outros projetos, muitos deles mirabolantes, que viraram fumaça a cada troca dos líderes de cada época.


O jornal londrino Financial Times publicou há três anos uma manchete: ‘Coréia do Sul: Um Fanatismo pela Educação’, que traduz diretamente uma relação de causa (a Educação) e de efeito (a prosperidade econômica). De fato, o país conseguiu organizar uma sociedade obcecada pelo estudo e pela aplicação escolar, pilares fundamentais de sua economia atual.


Seria um equívoco imaginar que a experiência da Coréia possa ser integralmente transplantada para o Brasil. Mas entre todas as políticas adotadas pela Coréia nos anos 60 para aumentar os índices educacionais do país, uma, de natureza simples, colheu efeito excepcional: o investimento público concentrou-se no ensino fundamental e ficou a cargo da iniciativa privada cuidar da proliferação do ensino superior.


Isto, sob certos aspectos, ocorre conosco. Mas há uma diferença importante. Nossos alunos das escolas oficiais nada pagam e os das escolas privadas cobrem todos os custos, inclusive os tributários, como se uma escola fosse uma típica empresa produtiva comum.


As comparações e os diagnósticos são muitos, mas será que seremos lidos, ouvidos e, se isso acontecer, faremos algo para criar um novo futuro, no qual nossos filhos e descendentes vivam num país melhor, oferecendo mais em qualidade de vida para cada cidadão? Não podemos nos esquecer que nossa Lei Maior, a Constituição de 1988, estabelece em seu artigo 205: “A educação, direito de todos e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.


Assim, as soluções a serem aplicadas também cabem a nós: os pais de família, aos cidadãos e não somente aos representantes eleitos!


Artigo divulgado em 11 de novembro no jornal A Tribuna de Santos


Governo fará ponte entre pesquisador do Ciência Sem Fronteiras e empresas




26 de dezembro de 2012 | 2h 01



JOÃO VILLAVERDE / BRASÍLIA - 

O governo federal passará a intermediar, a partir de 2013, o contato dos estudantes brasileiros com bolsas em universidades estrangeiras pagas por meio do programa Ciência Sem Fronteiras com empresas que têm planta no País. A ideia do governo Dilma Rousseff é direcionar os alunos que começam a retornar ao Brasil para trabalhar como pesquisadores nessas companhias.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) já tem uma estrutura pronta, em São Paulo, para receber os estudantes que foram fazer cursos de graduação e doutorado no exterior e vão voltar ao Brasil. O objetivo é aproximar os pesquisadores das empresas, de forma a levá-los para o "canteiro de obras". 


A primeira leva de estudantes "intermediados" pelo governo federal voltará no início do ano que vem ao País e já tem emprego garantido. Dez alunos de Engenharia que foram para os Estados Unidos concluir doutorado em 2012 serão contratados pela General Electric (GE) no Brasil. O presidente da GE já comunicou oficialmente o governo federal das contratações. 


"Não existe país que tenha se desenvolvido sem uma classe forte de engenheiros, e isso nós não temos aqui no Brasil. Precisamos direcionar esses estudantes para as empresas no País", disse ao Estado o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antônio Raupp, responsável pela iniciativa. O CNPq é vinculado ao ministério.


Segundo o ministro, o governo federal está fazendo um "enorme esforço" para fixar no Brasil os estudantes de ciências médicas, biológicas e naturais. Para Raupp, o programa Ciência Sem Fronteiras, lançado em 2011, "pode ajudar a dar uma visão internacional para os pesquisadores brasileiros, algo importante para um País que viveu décadas fechado", disse.


Para João Saboia, professor de economia da UFRJ e especialista em mercado de trabalho, o plano do governo é interessante, uma vez que aumentará a qualificação dos trabalhadores no País. "É um desafio dirigir o estudante que volta do exterior para o mercado de trabalho. Seria uma pena perdermos essa força de trabalho qualificada, especialmente em um momento em que as empresas estão demandando muito, oferecendo bons salários", disse Saboia.


Para o especialista da UFRJ, o grande desafio do governo será direcionar um contingente tão grande de estudantes para o mercado. A meta do Ciência Sem Fronteiras é conceder entre 2011 e 2014 bolsas de estudos no exterior de até três anos para 101 mil estudantes de graduação, mestrado e doutorado, em áreas consideradas estratégicas.


Bolsas de produtividade. Outra perna do programa de intermediação prevê a concessão de bolsas de produtividade, de R$ 50 mil por aluno, para que ele desenvolva pesquisas em áreas de interesse do governo. Os projetos terão prazo de três anos, a partir de 2013, e devem ser desenvolvidos em conjunto com uma empresa ou consórcio privado voltado para setores de petróleo e gás, energia elétrica e ciências biológicas, entre outros.


Denominado Ciência Inovadora Brasil, o programa também dará ao pesquisador uma bolsa de iniciação científica para ele oferecê-la a um estudante de graduação e duas bolsas de iniciação científica júnior para alunos do ensino médio da região onde o projeto será realizado. O governo quer incentivar a "regionalização" da pesquisa científica.


Outra iniciativa do programa será colocar à disposição, por meio do CNPq e da Capes, 6 mil bolsas para pesquisadores (3 mil para pesquisadores com mestrado concluído e 3 mil para doutores) para projetos de pesquisa feitos em parceria com empresas. Para ter acesso a uma dessas bolsas, o pesquisador deve apresentar um projeto inovador para a companhia, que, por seu lado, deve ceder um "co-orientador" para a pesquisa a ser desenvolvida.

Consumidor do interior gasta 20% mais no comércio eletrônico

Gasto médio com bens duráveis nos sites é de R$ 1.400, ante R$1.151 nas lojas físicas do interior, aponta pesquisa

 

26 de dezembro de 2012 | 2h 04

O consumidor que vive em cidades do interior do País gasta cerca de 20% mais em compras no comércio eletrônico em relação às lojas do varejo físico, revela uma pesquisa feita pelo instituto de pesquisas Officina Sophia, com 520 consumidores na primeira semana deste mês.

A pesquisa mostra que o consumidor que mora fora das capitais desembolsou nos últimos três meses cerca de R$ 1.400 em compras na internet com eletroeletrônicos, eletrodomésticos, equipamentos de informática e telefones celulares. Nas lojas físicas, esse consumidor gastou R$ 1.151,90 com esses mesmos itens. A pesquisa foi feita com consumidores que compraram um desses itens nos últimos três meses.

"Esse resultado indica uma boa oportunidade de negócio para as lojas físicas do interior", observa a coordenadora da pesquisa, Tânia Rodrigues. Ela explica que esse diferencial no gasto em favor do comércio virtual sugere que há deficiências no sortimento das lojas físicas localizadas fora das capitais. 

A enquete foi feita por telefone com consumidores residentes na capital paulista e em cidades com mais de 100 mil habitantes, como Catanduva (SP), Apucarana (PR) e Patos de Minas (MG), que ficam a 300 quilômetros das capitais de seus respectivos Estados,

Além de gastar mais no comércio online, o consumidor do interior dá preferência para as lojas virtuais líderes de mercado no comércio tradicional, como Casas Bahia e Magazine Luiza.

Referência. Outra resultado importante do estudo é o que mostra que as lojas online viraram uma referência na pesquisa de preço para o consumidor antes de fechar negócio, seja na loja física seja na loja virtual.

Mais da metade (55%) dos compradores do varejo físico que moram em São Paulo realizaram pesquisa de preço antes de concluir a compra. Desse total, 70% pesquisaram em lojas físicas e 38% em lojas virtuais. Entre os paulistanos que compraram pela internet, 67% deles pesquisaram preços antes da compra, sendo 76% em sites de comércio eletrônico e 37% em lojas físicas.

"Diante desse resultado, as lojas físicas precisam ter um novo papel para conquistar o cliente", afirma Tânia. Como a comodidade do comércio eletrônico permite que o comprador entre rapidamente em vários sites e pesquise o preço de produtos idênticos, as lojas físicas têm de buscar a diferenciação no atendimento para fisgar o cliente, diz ela./ M.C.

Vídeos: Comércio Eletrônico



Existem iniciativas para a regularização do E-commerce? 

 

 



E-commerce, comércio eletrônico, loja virtual no Brasil 

 

 

Publicado no You Tube em 24/05/2012
 
Quase 6% do PIB brasileiro passa pela internet e, em 2 ou 3 anos, esse mercado vai dobrar. Mas como aproveitar o momento do E-commerce? Veja neste e-Talk de Edson Rigonatti, da Astella Investimentos.

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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Efeito fotoelétrico



O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética (como a luz) de frequência suficientemente alta, que depende do material. Ele pode ser observado quando a luz incide numa placa de metal, literalmente arrancando elétrons da placa. Observado pela primeira vez por A. E. Becquerel em 1839 e confirmado por Heinrich Hertz em 1887, o fenômeno é também conhecido por "efeito Hertz", não sendo porém este termo de uso comum.

Os elétrons que giram à volta do núcleo atômico são aí mantidos por forças de atração. Se a estes for fornecida energia suficiente, eles abandonarão as suas órbitas. O efeito fotoelétrico implica que, normalmente sobre metais, se faça incidir um feixe de radiação com energia superior à energia de remoção dos elétrons do metal, provocando a sua saída das órbitas: sem energia cinética (se a energia da radiação for igual à energia de remoção) ou com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de remoção do elétrons.

A grande dúvida que se tinha a respeito do efeito fotoelétrico era que quando se aumentava a intensidade da luz, ao contrário do esperado, a luz não arrancava os elétrons do metal com maior energia cinética. O que acontecia era que uma maior quantidade de elétrons era ejetado.

Por exemplo, a luz vermelha de baixa frequência estimula os elétrons para fora de uma peça de metal. Na visão clássica, a luz é uma onda contínua cuja energia está espalhada sobre a onda. Todavia, quando a luz fica mais intensa, mais elétrons são ejetados, contradizendo, assim a visão da física clássica que sugere que os mesmos deveriam se mover mais rápido (energia cinética) do que as ondas.

Quando a luz incidente é de cor azul, essa mudança resulta em elétrons muito mais rápidos. A razão é que a luz pode se comportar não apenas como ondas contínuas, mas também como feixes discretos de energia chamados de fótons. Um fóton azul, por exemplo, contém mais energia do que um fóton vermelho. Assim, o fóton azul age essencialmente como uma "bola de bilhar" com mais energia, desta forma transmitindo maior movimento a um elétron. Esta interpretação corpuscular da luz também explica por que a maior intensidade aumenta o número de elétrons ejetados - com mais fótons colidindo no metal, mais elétrons têm probabilidade de serem atingidos.

A explicação satisfatória para esse efeito foi dada em 1905, por Albert Einstein, e em 1921 deu ao cientista alemão o prêmio Nobel de Física.

Equações

Analisando o efeito fotoelétrico quantitativamente usando o método de Einstein, as seguintes equações equivalentes são usadas:

Energia do fóton = Energia necessária para remover um elétron + Energia cinética do elétron emitido

Algebricamente:
hf = \phi + E_{c_{max}} \,
onde
  • h é a constante de Planck,
  • f é a frequência do foton incidente,
  • \phi = h f_0 \ é a função trabalho, ou energia mínima exigida para remover um elétron de sua ligação atômica,
  • E_{c_{max}} = \frac{1}{2} m v_m^2 é a energia cinética máxima dos elétrons expelidos,
  • f0 é a frequência mínima para o efeito fotoelétrico ocorrer,
  • m é a massa de repouso do elétron expelido, e
  • vm é a velocidade dos elétron expelidos.
Notas:
Se a energia do fóton (hf) não é maior que a função trabalho (\phi), nenhum elétron será emitido. A função trabalho é ocasionalmente designada por W.
Em física do estado sólido costuma-se usar a energia de Fermi e não a energia de nível de vácuo como referencial nesta equação, o que faz com que a mesma adquira uma forma um pouco diferente.
Note-se ainda que ao aumentar a intensidade da radiação incidente não vai causar uma maior energia cinética dos elétrons (ou electrões) ejectados, mas sim um maior número de partículas deste tipo removidas por unidade de tempo.

Ver também



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ler: Efeito fotoelétrico no wikipédia em inglês

Ler : Efeito fotoelétrico no wikipédia em inglês traduzido pelo google



  Efeito Fotoelétrico 

 


  Dualidade onda-partícula - 1/6 - O modelo de partículas 

 
Física Moderna 

 

 

Fibra óptica




A fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.

A fibra ótica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. Dentre os diferentes métodos de fabricação de fibra ótica existentes, os mais conhecidos são MCVD, VAD e OVD.

  Funcionamento

A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.


As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas eletromagnéticas, temos como exemplo a luz uma vez que é transparente e pode ser agrupada em cabos. Estas fibras são feitas de plástico e/ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz.


O meio de transmissão por fibra ótica é chamado de "guiado", porque as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra ótica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 40Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.

Gràfico Comparativo entre Fio de Cobre, Cabo Coaxial e Fibra Óptica

 Cabos fibra ótica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra ótica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos.
 Para transmitir dados pela fibra ótica, é necessário equipamentos especiais, que contém um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplexação de várias comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras.

  Vantagens

Em Virtude das suas características, as fibras óticas apresentam muitas vantagens sobre os sistemas eléctricos:
  • Dimensões Reduzidas
  • Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra);
  • Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros.
  • Imunidade às interferências eletromagnéticas;
  • Matéria-prima muito abundante;

  Desvantagens

  • Custo ainda elevado de compra e manutenção;
  • Fragilidade das fibras óticas sem encapsulamento;
  • Dificuldade de conexões das fibras óticas;
  • Acopladores tipo T com perdas muito grandes;
  • Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
  • Falta de padronização dos componentes ópticos.

  Aplicações

Uma característica importante que torna a fibra ótica indispensável em muitas aplicações é o facto de não ser suscetível à interferência eletromagnética, pela razão de que não transmite pulsos elétricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios metálicos, como o cobre. Podemos encontrar aplicações do uso de fibra ótica na medicina (endoscopias por exemplo) como também em telecomunicações (principalmente internet) em substituição aos fios de cobre.

  Tipos de fibras

 

As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:
  • Monomodo:
    • Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra.
    • Dimensões menores que os outros tipos de fibras.
    • Maior banda passante por ter menor dispersão.
    • Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.
    •  
  • Multimodo:
    • Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas).
    • Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores.
    • Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda.


    A diferença

     

     

    A fibra multimodo tem por característica a transmissão de vários sinais luminosos simultâneos, geralmente emitidos por LEDs, o que pode gerar uma perda mínima de informação comparada ao cabo de cobre. A distância aproximada de um transmissor à outro, é de cerca de 300 metros, sem que haja uma perda significativa de dados, numa conexão de 10 Gbps.

  • Já a fibra monomodo transmite apenas um sinal por vez, geralmente raios laser, o que minimiza ainda mais a perda de informação e amplia a distância para 80 quilômetros, pelo menos em teoria, já que na prática ela é um pouco menor.
  Ver tambem

Fibra óptica wikipédia em português

Fibra óptica wikipédia em inglês melhor explicado

Fibra óptica wikiédia em inglês traduzido pelo google



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Discovery Channel:   Como se Fabrica Fibra Óptica de Vidro