Promover o conhecimento e a importância da Fotônica - Photonics, a nova Revolução Industrial neste inicio do século 21, que surgiu em prosseguimento da Revolução Industrial com a Eletrônica, a Micro-Eletrônica, os Computadores Pessoais; e a INFO ERA ou Era da Informação, com o surgimentos dos novos gadgets ou dispositivos pessoais como Smarthphones, Tablets, IPADs, a Televisão Interativa Holografica em 3D e as novas idéias e Tecnologias que irão surgir na área da Fotônica - Photonics
SÃO PAULO – Se 2012 tivesse uma cor, seria um tom amarelado e antigo.
O ano poderia ser relembrado em imagens ensolaradas, fotos de praças e
praias, pratos de comida, gatos e unhas recém-pintadas. Retratos
cotidianos em que as pessoas aprenderam a enxergar beleza por causa do
Instagram.
A rede pensada para celulares apareceu em outubro de 2010. Era
restrita a iPhones, o que a transformou em um clube fechado. Foi só em 3
de abril ( de 2012) que a rede lançou um aplicativo para Android.
O sucesso foi instantâneo: em 24 horas, foram 1 milhão de downloads.
E, seis dias depois (e uma média de 1 milhão de usuários a mais por
dia), a rede foi comprada pelo Facebook em um acordo de US$ 1 bilhão. A
empresa foi do zero para os nove zeros em um ano e meio.
Em setembro, a rede social atingiu 100 milhões de usuários que
aprenderam rápido sua linguagem visual e subjetiva. O Instagram é um dos
responsáveis por incentivar os usuários a permanecerem conectados o
tempo todo. Ele é o lugar para compartilhar fotos na hora, de onde
estiver. O Instagram fez muita gente educar o olhar para cenas
“instagramáveis”.
Ao ser comprado pelo Facebook, o Instagram criou perfis visíveis na
web, mas suas características permaneceram. Por isso o anúncio da
mudança em seus termos de uso, há duas semanas, causou comoção.
Primeiro: os tentáculos de publicidade do Facebook chegariam ao oásis do
Instagram? Segundo: a rede poderia vender as fotos dos usuários? Muitos
anunciaram que sairiam da rede. A debandada fez o cofundador se
desculpar. “Foi nosso erro a linguagem confusa”, escreveu Kevin Systrom.
O Instagram se popularizou, mas ainda tem um quê de clubinho. Poucos
de nossos pais ou tios estão ali. Não há anúncios. Lá as pessoas falam
menos. Toda a interação é simples: dois cliques na tela e a foto está
curtida. Os comentários são curtos. O Instagram está mudando a forma de
as pessoas se relacionarem com o celular – e com as cenas ao redor. Se
2012 fosse revisto apenas pelas fotos postadas por seus usuários, o ano
pareceria mais bonito.
Há ocasiões em que a opulência econômica e a euforia a ela associada
escondem problemas estruturais que levam à interrupção da bonança. Aconteceu nos países desenvolvidos, que viveram um longo ciclo de
crescimento até estourar a crise de 2008, provocada pela fragilidade do
sistema financeiro - conhecida, porém negligenciada. No Brasil,
escapamos do pior graças à solidez econômica, ao incentivo à demanda e à
incorporação de milhões de pessoas ao mercado de trabalho. Seduzidos
com os bons resultados econômicos dos últimos anos, também
negligenciamos graves problemas estruturais, como a baixa qualidade da
educação. Por isso, a continuidade do crescimento está ameaçada.
Daqui para a frente, o avanço de nossa economia estará associado ao
aumento da produtividade, pois o contingente de trabalhadores começa a
ficar limitado, assim como o espaço para expandir o crédito e aumentar
os salários. A indústria brasileira enfrenta dificuldades para competir
com seus concorrentes, que têm menores custos de produção e são
beneficiados pelo câmbio. Para melhorar a competitividade, precisamos de
trabalhadores que produzam mais riqueza. O norte-americano gera, em
média, cinco vezes mais riqueza do que o brasileiro.A baixa qualidade da educação básica e a falta de formação
profissional são as principais barreiras ao aumento da produtividade.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou
que quase 70% das indústrias enfrentam problemas decorrentes do
despreparo dos trabalhadores. Em Santa Catarina temos o quarto maior
parque industrial brasileiro e a segunda posição no ranking da qualidade
da educação do País (Pisa 2009). Mas mais de metade dos trabalhadores
do setor não tem escolaridade básica completa. Diante da complexidade da
indústria moderna, ao menos 85% dos colaboradores deveriam ter o ensino
médio completo ou formação superior.
Um modo de ganhar produtividade é automatizar a produção, mas a
operação de máquinas modernas requer pessoal qualificado, capaz de
compreender seus manuais. A implantação de sistemas de gestão complexos
exige visão sistêmica. Raciocínio semelhante vale para a busca por
inovações de produtos e processos. A própria obtenção da qualificação é
limitada pelo baixo nível do ensino básico. Escolas profissionalizantes,
como o Senai, gastam tempo precioso ministrando noções básicas de
Matemática e Língua Portuguesa em seus cursos técnicos.
Já passou da hora de fazermos o dever de casa, para usufruir de um
novo ciclo de crescimento sustentável. Para isso, a educação deve ser
tratada como tema estratégico pelo poder público, como fez, aliás, o
governo federal com a instituição do Pronatec. É preciso, também,
repensar o modelo educacional do País, para alinhá-lo a um verdadeiro
projeto de desenvolvimento. O resultado não será apenas econômico, mas
também social, com o aumento da renda da população.
As soluções não dependem apenas dos esforços do poder público, ainda
que seja dele a responsabilidade maior. Por isso, o Sistema Federação
das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) lançou o movimento "A
Indústria pela Educação", com o qual passou a proporcionar cerca de 800
mil vagas em educação profissional, continuada e básica, dentre outras
modalidades, entre 2012 e 2014. De início, 500 empresas já firmaram
adesão, comprometendo-se a facilitar o acesso de seus trabalhadores aos
cursos oferecidos. O movimento busca difundir o conceito de que a
elevação da qualificação do trabalhador é um fator que pode ser
controlado pela própria empresa, porque diz respeito às suas estratégias
de competitividade e à gestão de riscos inerentes aos negócios. A
iniciativa está em sintonia com a CNI e será vigorosamente intensificada
nos próximos dois anos
Segundo Ian Morris, professor de Stanford, "cada era é abastecida
pelas ideias das quais necessita". A ideia de que chegou a vez de
qualificar a educação brasileira parece que, finalmente, se tornou uma
prioridade.
Sistema FIESC presta homenagem aos vencedores do Inova
A obsessão dos Estados Unidos pelos tablets começa a
provocar um aumento da leitura de livros eletrônicos, mostra uma recente
pesquisa, uma tendência que deverá reduzir o apelo dos livros impressos
e abalar o negócio secular das editoras.
A parcela de americanos que leem livros digitais aumentou de 16%
para 23%, enquanto o número de adultos que leem livros impressos caiu de
72% para 67%, de acordo com os dados de um estudo divulgado na
quinta-feira pela Pew Internet & American Life Project.
A rápida e dramática mudança dos hábitos de leitura foi produzida
pelo aumento da popularidade dos tablets e dos aparelhos para leitura,
que foram adquiridos por um terço da população americana até este
momento.
Os tablets - uma categoria criada pela Apple há apenas dois anos -
ultrapassaram os leitores eletrônicos, como o Nook, da Barnes &
Noble, ou o Kindle, da Amazon, segundo a Pew. Um em cada quatro livros
eletrônicos está sendo lido num tablet, em comparação com um em cada
dez, no ano passado.
"Ainda não chegamos a este ponto, mas podemos imaginar que a
experiência com livros no futuro será drasticamente diferente do que é
hoje", disse Lee Rainie, diretor da Pew Internet & American Life
Project. "Será uma experiência multimídia, extremamente socializada e
talvez implique até uma ampla colaboração." Os tablets, como o iPad,
foram vendidos a um ritmo recorde tratando-se de um novo hardware, e o
apetite dos consumidores por estes gadgets não dá sinais de se reduzir.
Outras companhias, que tentam abocanhar a fatia de mercado da Apple,
trataram de lançar rapidamente ofertas mais baratas, como os tablets
Nexus, do Google, e o Kindle Fire, da Amazon.
As vendas tornaram a leitura digital uma tendência dos negócios
totalmente peculiar este ano, dizem os analistas. A IDC, empresa de
pesquisa na área de tecnologia, elevou suas previsões de vendas dos
tablets para 122,3 milhões para este ano, afirmando que a demanda de
aparelhos de computação móveis foi muito maior do que o previsto.
Editoras. A evolução para os livros eletrônicos começa a afetar a
economia das editoras de livros modernos. A Borders, gigante das
livrarias, faliu no ano passado por não conseguir manter o custo de suas
lojas físicas. Ao mesmo tempo, a Barnes & Noble luta para
permanecer concorrendo no mercado com o seu Nook.
Até o momento, as editoras se beneficiaram com as vendas de livros
eletrônicos. Elas conseguem margens de lucro maiores com os livros
digitais porque estes não precisam ser impressos nem distribuídos. Uma
vez baixados, muitos títulos podem ser compartilhados e guardados de
forma permanente.
Mas o fenômeno do livro eletrônico também concentrou o poder de
fixação dos preços nas mãos de um número menor ainda de varejistas.
Neste campo, as vendas são dominadas pela Amazon.
No início deste
ano, algumas grandes editoras de livros e a Apple foram acusadas de
conluio para elevar os preços dos títulos digitais.
A maior parte dessas companhias optou por acordos extrajudiciais,
embora a Apple e a Macmillan tenham prometido contestar as acusações.
Os especialistas não acreditam que os livros digitais superarão as
páginas impressas. Os livros físicos se prestam mais para presentes, e
fotografias e imagens ficam melhor no papel do que na tinta digital, na
opinião de Jeremy Greenfield, diretor editorial da Digital Book World.
Mas os livros eletrônicos acabarão talvez se tornando a maneira mais
comum de ler livros, particularmente porque as escolas começaram a
adotar os tablets, dizem os especialistas.
Um grande número de escolas públicas e privadas adotou programas que
colocam tablets nas mãos de crianças em idade pré-escolar. As editoras
de livros de texto fizeram parcerias com a Apple e outras fabricantes de
aparelhos para colocar mapas, livros de história e revistas de palavras
cruzadas nos aplicativos. Cresce o número de bibliotecas que oferecem
títulos digitais que podem emprestados, segundo a Pew.
A leitura eletrônica está sendo adotada muito mais rapidamente por
adultos ricos, brancos e negros, do que por hispânicos, americanos mais
pobres e com um grau de escolaridade menor, disse a pesquisa, destacando
uma crescente discrepância em matéria de renda entre os leitores de
livros eletrônicos e os que dependem dos impressos.
E quanto leem os americanos? Segundo a Pew, pessoas a partir dos 16
anos leram em média seis livros - digitais ou de papel - no ano passado.
Para a sua pesquisa, a Pew entrevistou por telefone 2.252 pessoas com mais de 16 anos.
1.Os tablets, como o iPad, e e-readers, como o Kindle, já foram
adquiridos por cerca de um terço da população americana, o que deu
impulso aos livros digitais.
2. Os tablets ganham cada vez mais importância nesse cenário: um em
cada quatro livros eletrônicos já está sendo lido em um tablet. No ano
passado, essa proporção era de um para cada dez.
Análise de Produto - Amazon Kindle Fire - Tecmundo
Kindle 4 5 Amazon Brasil - Ponto Frio Nacional Brasileiro
O preço dos smartphones poderá cair perto de 10% para o
consumidor no ano que vem, quando a presidente Dilma Rousseff assinar
decreto regulamentando uma medida aprovada pelo Congresso que retira a
incidência de tributos federais sobre os aparelhos. A assinatura do
documento depende da conclusão de uma discussão dentro do governo sobre
quais modelos serão beneficiados: os que custam até R$ 1 mil ou até R$ 2
mil. Em ambos os casos, a medida vale para os produtos de fabricação
nacional.
Se a escolha recair sobre os modelos mais baratos, como defende o
Ministério das Comunicações, o governo deixará de arrecadar R$ 400
milhões ao ano. "Mas isso é só uma estimativa, porque não sabemos como
será o comportamento das vendas", observou o ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo.
As empresas de telecomunicações deverão ser beneficiadas com outra
medida: a desoneração tributária da instalação de redes de fibras
ópticas. O decreto está pronto, mas ficou pendente justamente por causa
do elevado custo tributário. A renúncia de receita é da ordem de R$ 5
bilhões a R$ 6 bilhões num prazo de cinco anos.
Se os cortes de tributos federais caminham bem, o mesmo não se pode
dizer em relação ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS), o principal tributo estadual. Bernardo queria negociar a
redução dele, mas não houve espaço. Pelo contrário, os secretários
estaduais de Fazenda começaram a analisar uma proposta para elevar a
tributação sobre serviços de TV paga.
O governo vai universalizar a televisão digital, nem que tenha de
pagar por isso. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,
está em análise a possibilidade de conceder subsídios para que as
famílias possam adquirir aparelhos digitais ou conversores (set-top
box), e assim permitir que as transmissões pelo sistema antigo, o
analógico, deixem de ocorrer.
"Precisamos acelerar a digitalização, e se não houver uma ação
forte do governo, a meta de 2016 vai atrasar", disse Bernardo, em
entrevista ao Estado. O estímulo para que famílias modernizem seus
equipamentos de TV não é inédito. Nos Estados Unidos, por exemplo, o
governo chegou a distribuir aparelhos quando decidiu utilizar apenas a
TV digital. "E lá, a TV aberta nem é tão importante quanto no Brasil",
observou o ministro.
O governo também estuda medidas de incentivo para que as emissoras
acelerem a digitalização. "Vamos precisar de medidas fortes", disse
Bernardo, sem antecipar o que será feito. O problema está nos cerca de
500 municípios que utilizam a frequência de 700 megahertz (MHz), e que
concentram perto de 80% da população brasileira. O governo quer que eles
transmitam apenas sinais digitais, o que abriria espaço para licitar a
faixa para a banda larga móvel de quarta geração (4G).
Essa é apenas uma das mudanças tecnológicas em curso que, na visão do
ministro, ajudarão a elevar os investimentos do setor em 2013. Num
momento em que despertar o "espírito animal" do empresariado é
prioridade da presidente Dilma Rousseff, Bernardo avalia que o setor de
telecomunicações deu uma contribuição importante.
As empresas investiram de 12% a 13% mais em 2012 do que no ano
passado, e é possível que o volume chegue perto de R$ 25 bilhões. Se
confirmada essa cifra, será batido o recorde de 2001, ano de
privatizações, quando os investimentos chegaram a R$ 24,2 bilhões.
Outro setor que vai "bombar" investimentos no ano que vem é o que
utiliza comunicação máquina a máquina. São serviços como monitoramento
de veículos e câmeras de segurança por chip, que deverão decolar porque o
Congresso Nacional aprovou recentemente a desoneração tributária das
ligações entre chip e central. Falta a edição de um decreto, que deverá
ficar pronto no primeiro trimestre de 2013.
Haverá investimentos fortes também na construção da infraestrutura
para a telefonia 4G. A meta é que o serviço seja oferecido no ano que
vem nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, mas a expectativa é
que ele chegue a sete ou oito capitais, incluindo São Paulo.
Concorrência. O serviço 4G exigirá a instalação de
um grande número de antenas, cujo custo é elevado. Ao contrário do que
acontece atualmente, a infraestrutura será compartilhada entre as
operadoras. O governo quer obrigar as empresas de telecomunicações a
repartir a infraestrutura também nos demais serviços. O assunto é
polêmico e há empresas "rangendo os dentes", comentou.
O decreto abrirá espaço para mais concorrência. Hoje, uma
distribuidora de energia, por exemplo, pode vender para as empresas de
telecomunicações a possibilidade de utilizar seus postes para passar
fios. Mas, como não há parâmetro, o custo varia de R$ 1,50 a R$ 12,00
por poste.
Essa flexibilidade de preços permite inibir a entrada de novos
operadores. "Não é difícil para a empresa que já está lá fazer uma
conversa e pedir para não deixar entrar mais ninguém", exemplificou
Bernardo. "Nós vamos disciplinar isso, exigir um tratamento isonômico."
O decreto deverá também prever que o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit) deixe de cobrar direito de passagem
para a instalação de fios e cabos nas margens das rodovias. Hoje, isso
rende uma receita da ordem de R$ 200 milhões ao ano. "Estamos propondo
que o Dnit não cobre mais, porque isso aumenta o custo." O Ministério
dos Transportes já concordou, segundo informou o ministro.
As promessas do mercado de pagamento móvel têm estimulado a criação de empresas especializadas em compras via celular.
Jornal O Estado de São Paulo
Nayara Fraga
Fazer compras por meio de smartphones e tablets está
se tornando uma prática mais comum no Brasil. Um levantamento da
Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico - camara-e.net -, que
considera números fornecidos por grandes varejistas, revelou que as
vendas originadas de dispositivos móveis dobraram entre janeiro e
novembro de 2012. Elas responderam, em média, por 10% do total de
compras realizadas online no mês passado, ante 5% do início do ano.
O iPad foi o aparelho mais usado na hora da compra.
Segundo o estudo, 51% das vendas partiram do tablet da Apple. Já o
iPhone foi responsável por 20%, e outros aparelhos - entre eles os de
sistema operacional Android -responderam por 29%. A pesquisa leva em
conta as compras feitas nos sites das companhias ou nos aplicativos
disponíveis para download nas lojas AppStore, no caso da Apple, e
Google Play, no Android.
O coordenador do Comitê de Varejo da camara-e.net,
Fábio Pereira, diz que a adoção significativa de smartphones no País
(hoje são cerca de 28 milhões de unidades, segundo a pesquisa Our
Mobile Planet) contribui para esse cenário. “A venda por dispositivos
móveis é uma tendência muito forte, até mais que o social commerce”,
diz.
Social commerce é o termo que define o comércio
feito nas redes sociais. Nos últimos dois anos, muito se falou sobre a
criação de lojas dentro do Facebook. Mas essa modalidade não tem se
mostrado eficiente e esbarra na questão da resistência do usuário a
iniciativas que fogem do intuito de socializar. Catorze companhias
participaram do levantamento da camara-e.net, entre elas
Americanas.com, Fnac, Livrarias Cultura e Saraiva, Nova Pontocom,
Walmart e Magazine Luiza.
Startups
As promessas do mercado de
pagamento móvel têm estimulado a criação de empresas especializadas em
compras via celular. Há startups brasileiras se concentrando no
desenvolvimento de aplicativos semelhantes ao Square (aceito em lojas
Starbucks, nos EUA) e aplicativos que permitem a compra por meio de
códigos impressos em jornais, panfletos ou sites. Segundo a empresa de
pesquisa Gartner, 10 milhões de pessoas farão compras por tablets e
smartphones em 2013 na América Latina.
Impresso 27.12.2012 | Atualizado em 26.12.2012 - 19:34
Reitor da Unimonte. Engenheiro formado pelo ITA. Já ocupou a presidência
de empresas como Embraer (onde também foi fundador), Petrobras e Varig.
Também ocupou o Ministério da Infraestrutura.
Em 1960, os dois países eram típicas nações do mundo subdesenvolvido,
atoladas em índices socioeconômicos diferenciados e bem mais baixos
daqueles vistos em países que se distanciavam em progresso e
desenvolvimento, e com taxas de analfabetismo bastante altas.
Suas economias produziam produtos baratos e primariamente fabricados.
Importavam a imensa maioria dos produtos mais sofisticados, dos quais
precisavam. Não fabricavam a maioria das máquinas que utilizavam para a
produção dos bens essenciais para a sobrevivência do setor produtivo e
da própria população.
Na época, a renda per capita coreana era a metade da do Brasil. Hoje,
passados 40 anos, um abismo separa o Brasil da Coréia. O país do Sul da
Ásia exibe uma economia ativa e capaz de triplicar de tamanho a cada
década. Sua renda per capita cresceu 19 vezes desde os anos 60, e a
sociedade atingiu um patamar de bem-estar invejável. Os coreanos
praticamente erradicaram o analfabetismo e colocaram 82% dos jovens na
universidade.
Já o Brasil mantém 13% de sua população na escuridão do analfabetismo
e tem apenas 18% dos estudantes no ensino superior. Sua renda per
capita é hoje menos da metade da coreana. Em suma, o Brasil ficou para
trás e a Coréia largou em disparada. Por que isso aconteceu e, mais
importante, como pôde ocorrer?
Todos os analistas são unânimes. A diferença veio do investimento
ininterrupto, eficiente, objetivo e maciço na educação da população.
Enquanto os asiáticos despejavam dinheiro nas escolas públicas de ensino
fundamental e médio, sistemática e obstinadamente, o Brasil, embora a
prioridade constitucional, sem projetos de longo prazo, aplicava os
recursos para a área educacional de acordo com a preferência dos
Governos politicamente orientados para outros projetos, muitos deles
mirabolantes, que viraram fumaça a cada troca dos líderes de cada época.
O jornal londrino Financial Times publicou há três anos uma manchete:
‘Coréia do Sul: Um Fanatismo pela Educação’, que traduz diretamente uma
relação de causa (a Educação) e de efeito (a prosperidade econômica).
De fato, o país conseguiu organizar uma sociedade obcecada pelo estudo e
pela aplicação escolar, pilares fundamentais de sua economia atual.
Seria um equívoco imaginar que a experiência da Coréia possa ser
integralmente transplantada para o Brasil. Mas entre todas as políticas
adotadas pela Coréia nos anos 60 para aumentar os índices educacionais
do país, uma, de natureza simples, colheu efeito excepcional: o
investimento público concentrou-se no ensino fundamental e ficou a cargo
da iniciativa privada cuidar da proliferação do ensino superior.
Isto, sob certos aspectos, ocorre conosco. Mas há uma diferença
importante. Nossos alunos das escolas oficiais nada pagam e os das
escolas privadas cobrem todos os custos, inclusive os tributários, como
se uma escola fosse uma típica empresa produtiva comum.
As comparações e os diagnósticos são muitos, mas será que seremos
lidos, ouvidos e, se isso acontecer, faremos algo para criar um novo
futuro, no qual nossos filhos e descendentes vivam num país melhor,
oferecendo mais em qualidade de vida para cada cidadão? Não podemos nos
esquecer que nossa Lei Maior, a Constituição de 1988, estabelece em seu
artigo 205: “A educação, direito de todos e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”.
Assim, as soluções a serem aplicadas também cabem a nós: os pais de
família, aos cidadãos e não somente aos representantes eleitos!
Artigo divulgado em 11 de novembro no jornal A Tribuna de Santos
O governo federal passará a intermediar, a partir de
2013, o contato dos estudantes brasileiros com bolsas em universidades
estrangeiras pagas por meio do programa Ciência Sem Fronteiras com
empresas que têm planta no País. A ideia do governo Dilma Rousseff é
direcionar os alunos que começam a retornar ao Brasil para trabalhar
como pesquisadores nessas companhias.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) já tem uma estrutura pronta, em São Paulo, para receber os
estudantes que foram fazer cursos de graduação e doutorado no exterior e
vão voltar ao Brasil. O objetivo é aproximar os pesquisadores das
empresas, de forma a levá-los para o "canteiro de obras".
A primeira leva de estudantes "intermediados" pelo governo federal
voltará no início do ano que vem ao País e já tem emprego garantido. Dez
alunos de Engenharia que foram para os Estados Unidos concluir
doutorado em 2012 serão contratados pela General Electric (GE) no
Brasil. O presidente da GE já comunicou oficialmente o governo federal
das contratações.
"Não existe país que tenha se desenvolvido sem uma classe forte de
engenheiros, e isso nós não temos aqui no Brasil. Precisamos direcionar
esses estudantes para as empresas no País", disse ao Estado o
ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antônio Raupp,
responsável pela iniciativa. O CNPq é vinculado ao ministério.
Segundo o ministro, o governo federal está fazendo um "enorme
esforço" para fixar no Brasil os estudantes de ciências médicas,
biológicas e naturais. Para Raupp, o programa Ciência Sem Fronteiras,
lançado em 2011, "pode ajudar a dar uma visão internacional para os
pesquisadores brasileiros, algo importante para um País que viveu
décadas fechado", disse.
Para João Saboia, professor de economia da UFRJ e especialista em
mercado de trabalho, o plano do governo é interessante, uma vez que
aumentará a qualificação dos trabalhadores no País. "É um desafio
dirigir o estudante que volta do exterior para o mercado de trabalho.
Seria uma pena perdermos essa força de trabalho qualificada,
especialmente em um momento em que as empresas estão demandando muito,
oferecendo bons salários", disse Saboia.
Para o especialista da UFRJ, o grande desafio do governo será
direcionar um contingente tão grande de estudantes para o mercado. A
meta do Ciência Sem Fronteiras é conceder entre 2011 e 2014 bolsas de
estudos no exterior de até três anos para 101 mil estudantes de
graduação, mestrado e doutorado, em áreas consideradas estratégicas.
Bolsas de produtividade. Outra perna do programa de intermediação
prevê a concessão de bolsas de produtividade, de R$ 50 mil por aluno,
para que ele desenvolva pesquisas em áreas de interesse do governo. Os
projetos terão prazo de três anos, a partir de 2013, e devem ser
desenvolvidos em conjunto com uma empresa ou consórcio privado voltado
para setores de petróleo e gás, energia elétrica e ciências biológicas,
entre outros.
Denominado Ciência Inovadora Brasil, o programa também dará ao
pesquisador uma bolsa de iniciação científica para ele oferecê-la a um
estudante de graduação e duas bolsas de iniciação científica júnior para
alunos do ensino médio da região onde o projeto será realizado. O
governo quer incentivar a "regionalização" da pesquisa científica.
Outra iniciativa do programa será colocar à disposição, por meio do
CNPq e da Capes, 6 mil bolsas para pesquisadores (3 mil para
pesquisadores com mestrado concluído e 3 mil para doutores) para
projetos de pesquisa feitos em parceria com empresas. Para ter acesso a
uma dessas bolsas, o pesquisador deve apresentar um projeto inovador
para a companhia, que, por seu lado, deve ceder um "co-orientador" para a
pesquisa a ser desenvolvida.
O consumidor que vive em cidades do interior do País
gasta cerca de 20% mais em compras no comércio eletrônico em relação às
lojas do varejo físico, revela uma pesquisa feita pelo instituto de
pesquisas Officina Sophia, com 520 consumidores na primeira semana deste
mês.
A pesquisa mostra que o consumidor que mora fora das capitais
desembolsou nos últimos três meses cerca de R$ 1.400 em compras na
internet com eletroeletrônicos, eletrodomésticos, equipamentos de
informática e telefones celulares. Nas lojas físicas, esse consumidor
gastou R$ 1.151,90 com esses mesmos itens. A pesquisa foi feita com
consumidores que compraram um desses itens nos últimos três meses.
"Esse resultado indica uma boa oportunidade de negócio para as lojas
físicas do interior", observa a coordenadora da pesquisa, Tânia
Rodrigues. Ela explica que esse diferencial no gasto em favor do
comércio virtual sugere que há deficiências no sortimento das lojas
físicas localizadas fora das capitais.
A enquete foi feita por telefone com consumidores residentes na
capital paulista e em cidades com mais de 100 mil habitantes, como
Catanduva (SP), Apucarana (PR) e Patos de Minas (MG), que ficam a 300
quilômetros das capitais de seus respectivos Estados,
Além de gastar mais no comércio online, o consumidor do interior dá
preferência para as lojas virtuais líderes de mercado no comércio
tradicional, como Casas Bahia e Magazine Luiza.
Referência. Outra resultado importante do estudo é o que mostra que
as lojas online viraram uma referência na pesquisa de preço para o
consumidor antes de fechar negócio, seja na loja física seja na loja
virtual.
Mais da metade (55%) dos compradores do varejo físico que moram em
São Paulo realizaram pesquisa de preço antes de concluir a compra. Desse
total, 70% pesquisaram em lojas físicas e 38% em lojas virtuais. Entre
os paulistanos que compraram pela internet, 67% deles pesquisaram preços
antes da compra, sendo 76% em sites de comércio eletrônico e 37% em
lojas físicas.
"Diante desse resultado, as lojas físicas precisam ter um novo papel
para conquistar o cliente", afirma Tânia. Como a comodidade do comércio
eletrônico permite que o comprador entre rapidamente em vários sites e
pesquise o preço de produtos idênticos, as lojas físicas têm de buscar a
diferenciação no atendimento para fisgar o cliente, diz ela./ M.C.
Vídeos: Comércio Eletrônico
Existem iniciativas para a regularização do E-commerce?
E-commerce, comércio eletrônico, loja virtual no Brasil
Publicado no You Tube em 24/05/2012
Quase 6% do PIB brasileiro passa
pela internet e, em 2 ou 3 anos, esse mercado vai dobrar. Mas como
aproveitar o momento do E-commerce? Veja neste e-Talk de Edson
Rigonatti, da Astella Investimentos.
O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética (como a luz) de frequência
suficientemente alta, que depende do material. Ele pode ser observado
quando a luz incide numa placa de metal, literalmente arrancando
elétrons da placa. Observado pela primeira vez por A. E. Becquerel em 1839 e confirmado por Heinrich Hertz em 1887, o fenômeno é também conhecido por "efeito Hertz", não sendo porém este termo de uso comum.
Os elétrons que giram à volta do núcleo atômico
são aí mantidos por forças de atração. Se a estes for fornecida energia
suficiente, eles abandonarão as suas órbitas. O efeito fotoelétrico
implica que, normalmente sobre metais, se faça incidir
um feixe de radiação com energia superior à energia de remoção dos
elétrons do metal, provocando a sua saída das órbitas: sem energia
cinética (se a energia da radiação for igual à energia de remoção) ou
com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de
remoção do elétrons.
A grande dúvida que se tinha a respeito do efeito fotoelétrico era
que quando se aumentava a intensidade da luz, ao contrário do esperado, a
luz não arrancava os elétrons do metal com maior energia cinética. O
que acontecia era que uma maior quantidade de elétrons era ejetado.
Por exemplo, a luz vermelha de baixa frequência estimula os elétrons
para fora de uma peça de metal. Na visão clássica, a luz é uma onda
contínua cuja energia está espalhada sobre a onda. Todavia, quando a luz
fica mais intensa, mais elétrons são ejetados, contradizendo, assim a
visão da física clássica que sugere que os mesmos deveriam se mover mais
rápido (energia cinética) do que as ondas.
Quando a luz incidente é de cor azul, essa mudança resulta em
elétrons muito mais rápidos. A razão é que a luz pode se comportar não
apenas como ondas contínuas, mas também como feixes discretos de energia
chamados de fótons.
Um fóton azul, por exemplo, contém mais energia do que um fóton
vermelho. Assim, o fóton azul age essencialmente como uma "bola de
bilhar" com mais energia, desta forma transmitindo maior movimento a um
elétron. Esta interpretação corpuscular da luz também explica por que a
maior intensidade aumenta o número de elétrons ejetados - com mais
fótons colidindo no metal, mais elétrons têm probabilidade de serem
atingidos.
A explicação satisfatória para esse efeito foi dada em 1905, por Albert Einstein, e em 1921 deu ao cientista alemão o prêmio Nobel de Física.
Equações
Analisando o efeito fotoelétrico quantitativamente usando o método de Einstein, as seguintes equações equivalentes são usadas:
Energia do fóton = Energia necessária para remover um elétron + Energia cinética do elétron emitido
Note-se ainda que ao aumentar a intensidade da radiação incidente
não vai causar uma maior energia cinética dos elétrons (ou electrões)
ejectados, mas sim um maior número de partículas deste tipo removidas
por unidade de tempo.
A fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz.
Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da
aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais
finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.
A fibra ótica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. Dentre os diferentes métodos de fabricação de fibra ótica existentes, os mais conhecidos são MCVD, VAD e OVD.
Funcionamento
A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único,
independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe
de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do
meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões
sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento
de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo,
ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz
dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração
entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um
índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.
As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas
eletromagnéticas, temos como exemplo a luz uma vez que é transparente e
pode ser agrupada em cabos. Estas fibras são feitas de plástico e/ou de
vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas
electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as
correspondentes à gama da luz.
O meio de transmissão por fibra ótica é chamado de "guiado", porque
as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio
transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra ótica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 40Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.
Gràfico Comparativo entre Fio de Cobre, Cabo Coaxial e Fibra Óptica
Cabos fibra ótica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes
separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um
cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando
fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o
primeiro cabo fibra ótica intercontinental desse tipo, instalado em
1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas,
usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos.
Para transmitir dados pela fibra ótica, é necessário equipamentos
especiais, que contém um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitaisbinários
(0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplexação de
várias comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de
transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras.
Vantagens
Em Virtude das suas características, as fibras óticas apresentam muitas vantagens sobre os sistemas eléctricos:
Dimensões Reduzidas
Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra);
Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre
repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas
centenas de quilômetros.
Imunidade às interferências eletromagnéticas;
Matéria-prima muito abundante;
Desvantagens
Custo ainda elevado de compra e manutenção;
Fragilidade das fibras óticas sem encapsulamento;
Dificuldade de conexões das fibras óticas;
Acopladores tipo T com perdas muito grandes;
Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
Falta de padronização dos componentes ópticos.
Aplicações
Uma característica importante que torna a fibra ótica indispensável em muitas aplicações é o facto de não ser suscetível à interferência eletromagnética, pela razão de que não transmite pulsos elétricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios metálicos, como o cobre. Podemos encontrar aplicações do uso de fibra ótica na medicina (endoscopias por exemplo) como também em telecomunicações (principalmente internet) em substituição aos fios de cobre.
Tipos de fibras
As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:
Monomodo:
Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra.
Dimensões menores que os outros tipos de fibras.
Maior banda passante por ter menor dispersão.
Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.
Multimodo:
Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas).
Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores.
Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda.
A diferença
A fibra multimodo tem por característica a transmissão de vários sinais luminosos simultâneos, geralmente emitidos por LEDs,
o que pode gerar uma perda mínima de informação comparada ao cabo de
cobre. A distância aproximada de um transmissor à outro, é de cerca de
300 metros, sem que haja uma perda significativa de dados, numa conexão
de 10 Gbps.
Já a fibra monomodo transmite apenas um sinal por vez, geralmente
raios laser, o que minimiza ainda mais a perda de informação e amplia a
distância para 80 quilômetros, pelo menos em teoria, já que na prática
ela é um pouco menor.