Gasto médio com bens duráveis nos sites é de R$ 1.400, ante R$1.151 nas lojas físicas do interior, aponta pesquisa
26 de dezembro de 2012 | 2h 04
O consumidor que vive em cidades do interior do País
gasta cerca de 20% mais em compras no comércio eletrônico em relação às
lojas do varejo físico, revela uma pesquisa feita pelo instituto de
pesquisas Officina Sophia, com 520 consumidores na primeira semana deste
mês.
A pesquisa mostra que o consumidor que mora fora das capitais
desembolsou nos últimos três meses cerca de R$ 1.400 em compras na
internet com eletroeletrônicos, eletrodomésticos, equipamentos de
informática e telefones celulares. Nas lojas físicas, esse consumidor
gastou R$ 1.151,90 com esses mesmos itens. A pesquisa foi feita com
consumidores que compraram um desses itens nos últimos três meses.
"Esse resultado indica uma boa oportunidade de negócio para as lojas
físicas do interior", observa a coordenadora da pesquisa, Tânia
Rodrigues. Ela explica que esse diferencial no gasto em favor do
comércio virtual sugere que há deficiências no sortimento das lojas
físicas localizadas fora das capitais.
A enquete foi feita por telefone com consumidores residentes na
capital paulista e em cidades com mais de 100 mil habitantes, como
Catanduva (SP), Apucarana (PR) e Patos de Minas (MG), que ficam a 300
quilômetros das capitais de seus respectivos Estados,
Além de gastar mais no comércio online, o consumidor do interior dá
preferência para as lojas virtuais líderes de mercado no comércio
tradicional, como Casas Bahia e Magazine Luiza.
Referência. Outra resultado importante do estudo é o que mostra que
as lojas online viraram uma referência na pesquisa de preço para o
consumidor antes de fechar negócio, seja na loja física seja na loja
virtual.
Mais da metade (55%) dos compradores do varejo físico que moram em
São Paulo realizaram pesquisa de preço antes de concluir a compra. Desse
total, 70% pesquisaram em lojas físicas e 38% em lojas virtuais. Entre
os paulistanos que compraram pela internet, 67% deles pesquisaram preços
antes da compra, sendo 76% em sites de comércio eletrônico e 37% em
lojas físicas.
"Diante desse resultado, as lojas físicas precisam ter um novo papel
para conquistar o cliente", afirma Tânia. Como a comodidade do comércio
eletrônico permite que o comprador entre rapidamente em vários sites e
pesquise o preço de produtos idênticos, as lojas físicas têm de buscar a
diferenciação no atendimento para fisgar o cliente, diz ela./ M.C.
Vídeos: Comércio Eletrônico
Publicado no You Tube em 24/05/2012
Quase 6% do PIB brasileiro passa
pela internet e, em 2 ou 3 anos, esse mercado vai dobrar. Mas como
aproveitar o momento do E-commerce? Veja neste e-Talk de Edson
Rigonatti, da Astella Investimentos.
Mais vídeos sobre empreendedorismo em
Mais vídeos sobre empreendedorismo em
Nenhum comentário:
Postar um comentário